segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vontade de ir embora, assim na surdina. Viajar de manhã, sem avisar ninguém, só deixar saudade. Voltar para o habitual e me sentir livre. Livre por não ter que me despedir de ninguém, livre por não ter que avisar a alguém quando quero chegar e quando quero partir. Livre pra deixar alguém sentir minha falta, livre para me sentir presa, livre pra querer voltar, livre pra não conseguir ficar longe.
Se jogar suas palavras ao vento, com certeza um dia ele mudará de direção e elas bateram em seus ouvidos.
Desculpa se eu não sei mais lidar com alguém que um dia amei e por alguma razão me decepcionou. Não sei amar menos, mas também não sei como.
Eu descobri o que me acontecia. Antes eu sofria de emoção. Agora tudo parece ter perdido a graça, e é por isso que não sei mais escrever, não sofro mais de emoção, não sei mais amar.
Ah! Se eu pudesse, eu ia pra longe e esqueceria que algum dia sofri por amor.
Resguarda as palavras, porque sem elas não sei quem sou. Rouba, todas elas pra mim, transforma em minhas fazendo com que elas saiam da tua boca e dirijam-se a mim. Porque é assim que tu poderás me alcançar, não da mais fácil maneira, mas tu conseguirá. Usa elas, usa comigo, torna essas palavras nossas, junta elas com teu olhar e me dê, me dê todas as melhores que puder achar, porque sim, é com elas que conseguirá me tocar.
A tristeza consegue inundar até o menor ser.

O Peixe - II

Ó Peixe! Como se não bastasse tua morte gritando meus defeitos tu ainda tem a coragem de morrer, assim tão laranjado, a esta hora? A esta hora que ninguem posso chamar para vencer meu receio de te tocar e te tirar desse vazio? Eu já percebi aonde estou falhando, então Peixe, deixa-me dormir em paz, porque nada posso fazer a não ser te deixar aí, flutuando em tua paz, em teu vazio, em teu nada.

domingo, 30 de maio de 2010

O Peixe.

Eu estava tão centrada ao que estava fazendo no computador, que nem ao menos olhei para os lados. Mas quando resolvi olhar, me assustei, no aquário que estava ao me lado estavam os peixinhos e um deles, morto. Eu me assustei, parei o que estava fazendo, observei atentamente, pra me certificar de que o peixe havia mesmo morrido, obtive a certeza e me assustei mais ainda, porque em minha mente veio uma pergunta: 'há quanto tempo ele deve ter morrido e eu não vi?'. Isso realmente me assustou, porque normalmente pequenos detalhes costumam refletir coisas maiores. E aí eu te digo, há quanto tempo eu ando assim, sem perceber coisas pequenas que estão ao meu lado? Há quanto tempo eu deixo os detalhes passarem despercebidos? Há quanto tempo isso tudo está diante dos meus olhos e eu não vi? Quantos olhares eu deixei de perceber? Quantas coisas eu deixei de sentir?
Não sei. Não sei!
Só sei que talvez seja por medo, que muitas vezes eu não olhe para os lados, pra ver o que está acontecendo com tudo e comigo.

sábado, 22 de maio de 2010

Eu percebi o que me faltava. O que me faltava era amor, era um momento de olhar pra um sorriso e o querer. Mas tenho tudo tão fácil, que um sorriso, um abraço, um beijo não me gratificão mais. Tenho tudo tão fácil que assim não percebo que dentro de tudo aquilo, em cada pequeno detalhe teve um amor único, uma lembrança única que eu sei que daqui algum tempo vou querer ter de volta. Tenho tudo tão fácil, que as vezes nem procuro vocabulário pra tentar explicar pro mundo o que sinto, muito menos pro meu coração. Tenho amores tão fácil, que banalizei.
E agora? Desculpas, de mim para mim mesma, que não soube amar.

domingo, 16 de maio de 2010

Perdida. Como se me encontrasse em uma queda constante. Não sei ao menos, se alguma vez na vida já senti o chão por sobre meus pés. Mas hoje, eu acordei daquela ilusão, tô com saudade de interpretar. De fazer que amava, de fazer que finjia, de fazer que sonhava. Pois diga-me se tu não inventas a vida que tem? Seria um ultraje tu dizer que não, seria até uma mentira. Pois o que seria da sua vida sem suas invenções? Mentira e covardia? O que seria de ti sem a interpretação do seu próprio eu? Seu, meu? Não seria nada, seria absolutamente o insolente, o inatinjível, o desalmado, o indesejado!


escrito em 13/07/07.

sábado, 15 de maio de 2010

Receio de fazer alguma coisa? Eu até sinto, mas não deixo que isso me impeça de fazer aquilo que eu tenho vontade. É incrível o quanto as pessoas a sua volta são limitadas, do tipo que passam vontade fácil e que deixam de fazer algo só para não serem julgadas. Tá certo que tem coisas que não se faz mesmo. Mas de resto?! De resto eu tento fazer aquilo que dá vontade, falar o que dá vontade, dizer o que eu sinto quando tenho vontade..

terça-feira, 11 de maio de 2010

i dont ask much
i just want you

domingo, 9 de maio de 2010

Minha vida é um misto de felicidade e saudade. Felicidade de saber que tive os melhores sorrisos, os melhores abraços, as melhores histórias, as melhores amizades, os melhores beijos, os melhores amores, as melhores brigas, os melhores finais de tarde, as melhores conversas jogadas fora, as melhores noites que foram viradas na beira mar, os melhores sonhos contados debaixo de um anoitecer apaixonante, as melhores músicas compartilhadas com os melhores momentos... e a saudade.. saudade de querer tudo de volta, tudo outra vez, passando de novo de novo de novo, repetindo, podendo parar no momento em que o sol tá caindo pra noite, o momento antes do beijo, face a face, saudade de poder saber direitinho como era o sorriso de alguém, saudade do tempo de poder abraçar sempre que eu quisesse algo que era meu.
Da mesma forma como me admira olhar pra trás e ver tudo o que eu já fiz, me assusta também. Porque minha vida é um misto enorme de coisas que eu aproveitei até o último com satisfação de ter sentido algo até seu ápice, com uma carência enorme de algo que eu não tive, ou de algo que não aproveitei.
Fazia tempo que eu não me sentia feliz por tanto tempo. Acho que agora sim, eu posso dizer que sou feliz.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

E se você estivesse por perto, talvez eu quisesse saber qual é a sensação do teu abraço, do teu colo ou do teu amor.
Mas você tá longe, e ainda tenho tanto tempo, tempo pra saber se quero saber.


Ou não.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu acreditava mesmo que não sentia mais nada por ti, nem paixão, nem saudade. Mas foi aí que eu me enganei. Me enganei ao achar que não cederia mais ao teu sorriso, que não cederia ao teu jeito comigo. Mas eu cedi, cedi uma brechinha do meu coração de novo, cedi aquele espacinho pequeno pra abrir lugar a uma saudade imensa, que eu nem deveria sentir. Eu sei que é ser dura comigo mesma, não me dar ao luxo de sentir saudade. Mas é que você foi algo (bom) que me apareceu tão rápido e da mesma maneira se foi, que eu nem pude ao menos pensar e te colocar no devido lugar 'dentro' de mim. Foi tudo tão rápido que eu só mantive meu foco em deixar passar e seguir em frente. E eu o fiz, há tempos, e rápido da mesma forma. Mas hoje, eu vi o seu sorriso, tão sem jeito quanto era na primeira vez que tu sorriu pra mim, e isso me deu um aperto no coração, uma vontade de chorar. Não sei se foi de saudade de uma rotina, ou se foi porque eu ainda não tinha pensado o quanto tu tinha sido importante pra mim. Só sei que eu senti.
Mas você, dono do sorriso, que possivelmente vai ler isso algum dia, não pense que é uma declaração de amor. Isso é, na verdade, um atestado de que eu não sei lidar com (alguns dos) meus sentimentos.
Mas óbvio, amanhã ou depois vou acordar e me sentir da mesma maneira que me sentia antes. A única diferença, é que já vou ter achado o seu lugar em mim. E só.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Grilo. Os Grilos.

Hoje, enquanto eu arrumava algumas coisas na cozinha, um grilo pulou em mim. Pequeno, verdinho, asqueroso. É claro que logo que vi aquilo em mim me desesperei, tirei a blusa e comecei a sacudir, quando ele caiu no chão, eu simplesmente pisei nele, como quem tem horror.
Eu odeio insetos, bichinhos e coisas do gênero.
Mas agora, mais a noite, no final do dia, outro grilo me apareceu, umas 20 vezes maior, 20 vezes mais verde, 20 vezes mais asqueroso. Eu confesso que fiquei com muito nojo daquele grilo pendurado na minha janela, exibindo suas perninhas fininhas, seu corpo de forma estranha e sua cor tão viva mesmo a noite. Foi aí que eu resolvi reclamar. Mas logo me disseram, que grilo significa esperança, felicidade, sorte.
Acho que bem no fim, essas aparições eram mensagens. A primeira mensagem eu desprezei, então recebi uma 20 vezes maior, pra ser vista, pra ser bem notada. E aí eu parei pra pensar.. será que tá tudo bem? Acho que isso foi pra eu perceber que ainda não está na hora de eu perder minhas esperanças. Muito menos, de entregar minha felicidade. E a sorte?! Sorte foi ter alguém pra fazer essa pequena aparição ter um significado muito maior na minha vida.

domingo, 2 de maio de 2010

Cansada e com frio nos pés. Mas a semana começa hoje. Ainda tem muito pela frente!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

s O que que é isso em cima da mesa?
h É verde, não sei não..
s *Gruda no dedo os grãozinhos verdes, analisa, lambe a ponta do dedo e sente o gosto*
s hmmm, é... sal! Quer provar?

Oi gentxi! (:

Primeiro de tudo: eu não tenho criatividade para escolher nomes. Basicamente por essa razão, eu apenas usei o mesmo nome do meu twitter, de algumas contas de email ou simplesmente do nome que uso quando jogo alguma coisa! Maaas, o intuito disso aqui não é ter um nome bom ou apresentável, é apenas ter mais um cantinho meu na internet (já tenho vários, por que não mais um?).
Pra falar a verdade, eu criei um blog porque ultimamente eu ando frequentando muitos blogs internet a fora, então resolvi organizar tudo aqui.
E para finalizar, eu vou postar por aqui um pouco de tudo, nada muito específico, tudo o que passa pela minha cabeça e eu tenho vontade de falar. É isso.
Beijinhos :*