domingo, 16 de maio de 2010

Perdida. Como se me encontrasse em uma queda constante. Não sei ao menos, se alguma vez na vida já senti o chão por sobre meus pés. Mas hoje, eu acordei daquela ilusão, tô com saudade de interpretar. De fazer que amava, de fazer que finjia, de fazer que sonhava. Pois diga-me se tu não inventas a vida que tem? Seria um ultraje tu dizer que não, seria até uma mentira. Pois o que seria da sua vida sem suas invenções? Mentira e covardia? O que seria de ti sem a interpretação do seu próprio eu? Seu, meu? Não seria nada, seria absolutamente o insolente, o inatinjível, o desalmado, o indesejado!


escrito em 13/07/07.

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