segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Peixe - II

Ó Peixe! Como se não bastasse tua morte gritando meus defeitos tu ainda tem a coragem de morrer, assim tão laranjado, a esta hora? A esta hora que ninguem posso chamar para vencer meu receio de te tocar e te tirar desse vazio? Eu já percebi aonde estou falhando, então Peixe, deixa-me dormir em paz, porque nada posso fazer a não ser te deixar aí, flutuando em tua paz, em teu vazio, em teu nada.

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